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União dos Agentes de Combate a Endemias e dos Agentes Comunitários de Saúde de Minas Gerais

JUSTIÇA GARANTE NÍVEIS DE CARREIRA: ACE E ACS PASSAM A RECEBER MAIS DE R$ 6 MIL EM BELO HORIZONTE APÓS VITÓRIA JUDICIAL DA AMACES

Justiça reconhece direito dos ACE e ACS ao piso nacional como vencimento base em BH. Com atuação da AMACES, agentes agora passam a ter salários acima de R$ 6 mil, com progressões de carreira, quinquênios corrigidos e retroativos garantidos. A decisão do TRT-MG determina que o piso nacional seja aplicado como Nível 1 do PCCS, corrigindo defasagens históricas e assegurando valorização profissional.

Uma importante vitória judicial está transformando a realidade dos Agentes de Combate às Endemias (ACE) do município de Belo Horizonte. Por meio da atuação firme e estratégica da AMACES – União dos Agentes de Combate às Endemias e dos Agentes Comunitários de Saúde de Minas Gerais, os profissionais da saúde passaram a ter reconhecido na Justiça do Trabalho o seu direito ao piso nacional como vencimento básico, além das progressões de carreira e quinquênios, o que pode elevar os salários para valores acima de R$ 6.000,00 mensais.


A decisão foi proferida pelo Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (TRT-MG), reconhecendo que o piso salarial fixado pela Lei Federal 11.350/2006, com alterações da Lei 13.708/2018 e da Emenda Constitucional 120/2022, deve ser aplicado como nível 1 das tabelas do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) do município.


Com isso, o município foi condenado a:

  • Adequar o salário base ao piso nacional com reflexo nas progressões da carreira;

  • Pagar as diferenças salariais entre os níveis com acréscimo de 5% a cada avanço;

  • Recalcular os quinquênios sobre essa nova base, com pagamentos retroativos;

  • Quitar os reflexos em férias, 13º salário e FGTS.

Segundo a decisão, a prefeitura descumpria há anos o piso nacional ao aplicar um vencimento base inferior e ainda negligenciava a correta progressão salarial prevista no PCCS municipal (Lei 11.136/2018). A Justiça declarou expressamente que o salário-base nacional é obrigatório para todas as instâncias da federação e serve como referência para os demais avanços na carreira.


“Essa é uma conquista histórica para a categoria. A AMACES cumpriu mais uma vez seu papel de proteger, representar e valorizar cada agente que atua na ponta, enfrentando riscos e garantindo saúde pública com dignidade”, afirmou João Rodrigues Pinheiro Filho, Presidente da entidade.


Com a decisão, até o momento, judicialmente 5 (cinco) agentes que vinham recebendo remunerações defasadas terão a recomposição salarial devida e evolução funcional plena, passando a ter salário-base elevado, progressões acumuladas e valorização concreta da carreira.

Entenda o impacto prático:

  • Antes da decisão: salários base ficavam abaixo do piso legal e congelados por anos no PCCS.

  • Com a decisão: salário inicial como NÍVEL 1 passa a obedecer ao piso nacional, e cada nível posterior recebe acréscimo de 5%, conforme previsto no PCCS.

  • Resultado: salários mensais podem ultrapassar R$ 6.000,00, com efeitos retroativos e incidência sobre adicionais e verbas trabalhistas.

A vitória reforça o papel da Justiça do Trabalho na defesa dos direitos dos trabalhadores públicos da saúde e reforça a atuação essencial da AMACES como entidade representativa da categoria em Minas Gerais.


Para mais informações e acompanhamento jurídico, os agentes podem procurar diretamente a AMACES.

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